Soft Skills: Entenda Sua Importância No Ambiente Corporativo

O mercado de trabalho já percebeu que existem vantagens estratégicas ao se contratar pessoas com soft skills desenvolvidas. Não que competências técnicas não sejam importantes, mas um bom currículo com cursos, pós-graduação, MBA, intercâmbios e tudo mais que agrega valor ao profissional não é mais o suficiente.

Mas afinal o que são as soft skills e como elas podem contribuir com o seu negócio? Neste artigos vamos aprender mais sobre isso. Boa leitura!

Qual a diferença entre hard skills e soft skills?

Antes de nos aprofundarmos no estudo das soft skills é importante que você consiga diferenciar seus dois tipos. A palavra “skills”, traduzida do inglês, significa “habilidades”. Por isso, o entendimento de que ambos os conceitos falam sobre as aptidões de uma pessoa é intuitivo.

As hard skills são facilmente identificáveis, seja pela apresentação de um diploma ou pela proficiência em uma língua estrangeira. Portanto, são as habilidades que podem ser aprendidas e ensinadas por meio de cursos, treinamentos, workshops etc. De forma simples, podemos conceituá-las como as aptidões técnicas de um profissional.

Iremos nos aprofundar mais sobre hard skills em outro artigo. Por hora, apresentamos aqui sua definição apenas para demonstrar as diferenças entre os dois tipos de skills.

Ao contrário das hard skills, as soft skills são mais difíceis de quantificar e reconhecer. Trata-se de habilidades sociocomportamentais, ligadas diretamente às aptidões mentais de um candidato e à capacidade de lidar positivamente com fatores emocionais. Vamos saber mais sobre elas!

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Soft skills

O termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

Elas são as competências que dizem respeito a personalidade e ao comportamento do profissional. Envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais. Podemos dizer que são habilidades particulares, pois nascem de acordo com as experiências, cultura, criação e educação de cada pessoa, entre outros fatores.

As soft skills também estão relacionadas à sua forma de se relacionar e interagir com as pessoas e afetam os relacionamentos no ambiente corporativo e, por consequência, a produtividade da equipe. Além de serem difíceis de avaliar, elas não são adquiridas com capacitação técnica.

O psicólogo Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, afirma que habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média.

Porque as soft skills importam

Em uma pesquisa global realizada com 450 lideranças executivas e 450 jovens, foi dito por três quartos dos entrevistados que os jovens em início de carreira não estão prontos para seu trabalho.

A pesquisa ainda apontou que na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Além disso, são comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?

Goleman conclui que são as soft skills, definindo o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo o psicólogo, os jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional no ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Soft skills no ambiente corporativo

As competências técnicas são mais fáceis de exercitar do que as competências comportamentais. Para uma empresa, por exemplo, treinar um colaborador tímido para usar seu sistema pode ser mais simples do que empregar o mesmo colaborador na área de vendas.

Além da inteligência emocional, as soft skills trazem foco, engajamento, motivação e produtividade. Por esse motivo é preciso que as novas gerações de profissionais se adaptem às novas exigências do mercado. Hoje em dia algumas soft skills já são bastante exigidas nas organizações e, quanto mais modernas e desenvolvidas as empresas forem se tornando, mais os profissionais precisarão dessas competências não-técnicas.

O que as empresas buscam?

Segundo uma pesquisa global feita pela Capgemini Digital Transformations Institute, em 2017, 60% das empresas tem uma crise de soft skills entre seus colaboradores. A pesquisa também revelou que a busca por profissionais com soft skills vem aumentando. A seguir, podemos ver a porcentagem das competências que os 1.250 executivos da pesquisa, buscam:

  • 65% foco no cliente: prestar bom atendimento e dedicar-se ao cliente;
  • 64% colaboração: cooperar com a equipe e na rotina de trabalho;
  • 64% paixão por aprender: sair da zona de conforto e ir em busca de novos conhecimentos;
  • 61% habilidade organizacional: conhecimentos que o gestor precisa para compreender a complexidade da organização.

 

Além dos dados apresentados na pesquisa, há outras habilidades que as organizações buscam em colaboradores. Dependendo do perfil que a vaga pede, pessoas que têm uma tendência maior a serem líderes serão bem mais sucedidas. As que têm habilidade analítica terão sucesso em outro cargo. Mas há soft skills comuns a todos os profissionais, que não competem apenas a funções específicas. Listamos algumas que todo o profissional precisa ter:

Boa comunicação

Sempre que existir interação entre uma ou mais pessoas, o esperado é que todas as partes envolvidas consigam entender com clareza a mensagem que está sendo transmitida. Por isso, um profissional que saiba se expressar bem, de maneira clara e objetiva, terá vantagem competitiva de mercado por dominar essa soft skill. Não necessariamente ele precisa ter o dom da oratória, mas pelo menos o mínimo de habilidade para se comunicar bem com as outras pessoas.

Colaboração

A colaboração é uma soft skill que envolve outra: a comunicação, que já falamos acima. As duas precisam estar juntas, pois a colaboração nada mais é do que duas ou mais pessoas trabalhando juntas para atingir um objetivo comum. É importante que os profissionais colaborem e trabalhem em equipe, pois cada um que dominar certas habilidades poderão contribuir naquilo que seus desempenhos são melhores. Sendo assim, é como se um colaborador “complementasse” o outro no trabalho a ser desenvolvido.

Relacionamento interpessoal

Há muitas áreas na empresa que conversam entre si. Contudo, para que haja uma coordenação entre essas áreas, os colaboradores de setores diferentes precisam se relacionar bem. O relacionamento interpessoal é fundamental, por exemplo, entre os profissionais de marketing e vendas. Ambos devem estar “conectados” e saber como se relacionar para atingir bons resultados nas suas respectivas áreas. E, também, atingir um objetivo ou meta comuns.

Equilíbrio emocional e capacidade de trabalhar sob pressão

Na carreira de qualquer profissional existem momentos intensos. São várias as situações que nem sempre esperamos que podem acontecer. Isso na área profissional. Mas estamos sujeitos a acontecimentos desagradáveis na vida pessoal também. O equilíbrio emocional é essencial para que essas situações não afetem o comportamento ou o rendimento no trabalho. Além do mais, a capacidade de trabalhar sob pressão vem conforme o aprimoramento do equilíbrio emocional.

Flexibilidade/Adaptabilidade

Hoje no mercado de trabalho há uma necessidade de se reinventar e se reestruturar. Surgem novos concorrentes, novas demandas e exigências. O currículo requer inclusão de novos conhecimentos e adaptação de funções. Na rotina de trabalho, inesperadamente, novas situações surgem e o colaborador, para se destacar, deve mostrar flexibilidade.

Dicas para aperfeiçoar soft skills

Se você é RH ou ocupa um cargo de liderança em sua organização, saiba que pode ajudar seus colaboradores a aperfeiçoar suas soft skills. Elencamos três dicas para esta tarefa:

1 – Reconhecer potenciais e estimular

Dentro das equipes sempre há os profissionais que se destacam por suas particularidades. Com isso, é importante reconhecer as habilidades mais aparentes em cada colaborador e estimular o desenvolvimento delas. Diante deste cenário, é fundamental identificar aqueles que estão mais dispostos, engajados e comprometidos em melhorar.

2 – Feedback

A constante troca de feedbacks contribui para que o colaborador consiga perceber quais são seus pontos fortes. Com um gestor fazendo avaliação na rotina de trabalho e detectando em quais situações o colaborador tem um melhor desempenho, dessa maneira será mais fácil trabalhar as soft skills.

3 – Autoconhecimento

Muitas vezes o colaborador precisa do feedback do gestor para conseguir identificar suas soft skills. Mas independente de quem identificá-las (o gestor ou o colaborador), é fundamental praticar o autoconhecimento para aprimorar ou descobrir soft skills que não foram despertadas ainda.

Habilidades ou qualidades pessoais?

Vale lembrar que nem todos desenvolvem todas as habilidades de igual forma e intensidade, e isso é natural devido aos diferentes tipos de experiências, pontos de vista e aprendizagem. É isso que garante a singularidade de cada um.

Ao levarmos em conta tudo que foi exposto, entendemos que as soft skills são as habilidades que muitas vezes temos como qualidades pessoais, mas que são as competências mais buscadas pelas empresas.

Hoje só as hard skills não são mais o suficiente para destacar um profissional no mercado. Por isso, as soft skills vem se tornando cada vez mais importantes e, pensando nisso, apresentamos dicas de como aperfeiçoá-las.

O importante é ter em mente que as soft skills são reflexo de um desenvolvimento contínuo e sempre sujeito a aperfeiçoamento. Assim sendo, vale a pena buscar fortalecer e reconhecer as capacidades de acordo com o autoconhecimento e as exigências do mundo corporativo atual.

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